terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

FIVB aprovou alterações de regras para 2022

A FIVB aprovou alterações de regras para dar continuidade aos rallys. Abaixo as mudanças:

1º - O Líbero pode ser capitão da equipe.

2º - Atleta expulsos ou desqualificado, mesmo se a equipe já tiver realizado as 6 trocas regulares podem ser substituídos, evitando que a equipe fique incompleta.

3º - Permitido recuperar a bola passando a mesa do apontador independente do lado.

4º - Permitido o contato simultâneo do bloqueador e atacante no momento do ataque no lado do atacante.

5º - Para eventos FIVB as cores das linhas devem ser obrigatoriamente brancas. Cores contrastantes das linhas da quadra de jogo e a zona livre. A quadra de jogo pode ser de cor diferente na zona da ataque da zona de defesa.

6º - À área de penalidade com 2 cadeiras vazias de 1x1 metro e faixas vermelhas deixa de existir. Em caso de expulsão do atleta ou técnico eles devem se dirigir ao vestiário.

7º - Para Competições FIVB a iluminação é medida a 1 metro do chão e não pode ter menos de 2000 luxes.

8º - O Dirigente da equipe e/ou jornalista não podem mais sentar-se atrás do banco de reservas ou da Área de Controle.

9º - Assistente técnico que assumir a função do técnico poderá solicitar tempos e substituições.

10º - No bloqueio, o jogador pode colocar suas mãos e braços além da rede, desde que esta ação não interfira no jogo do adversário. Assim, não é permitido tocar a bola além da rede até que o adversário tenha executado um golpe de ataque.(Ação na montagem do ataque).

11º - Não é permitido solicitar tempo após ter um pedido rejeitado e sancionado por retardamento durante a mesma interrupção (ou seja, antes do próximo rally concluído).

12º - Deixa de ser obrigatório os tempos técnicos de 60 segundos para Competições FIVB quanto a equipe líder atinge o 8º e 16º pontos.

13º - Em casos de 2 líberos eles podem estar de uniformes diferentes um do outro e do resto da equipe.

14º - Nova função de "ÁRBITRO DE DESAFIO"  que ficará na cabine específica e irá supervisionar o processo de desafio.

15º - Nova função do "ÁRBITRO RESERVA" que terá algumas responsabilidade e principalmente auxilio ao 2º arbitro.

16º - Para Competições FIVB  o "Árbitro de Desafio", o Árbitro Reserva e um Marcador Assistente são obrigatórios.

17º - Para as competições FIVB deixa de ser obrigatório os "4 juízes de linha".

18º - Agora existiram 4 casos, quando a ação de jogo é considerada o 1º toque da equipe sendo elas:

    1-Recepção de saque;

    2-Receber um ataque da equipe adversária;

    3-Jogar bola rebatida do próprio bloqueio; 

    4-Jogar a bola rebatida do bloqueio adversário.

Em função dos Jogos Olímpicos serem em 2021, essas novas regras entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022.

Fonte: FIVB e FGV.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

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terça-feira, 17 de setembro de 2019

TOQUES DA EQUIPE, CONTATOS CONSECUTIVOS, CONTATOS SIMULTÂNEOS, CARACTERÍSTICAS DO TOQUE e BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE

Lembrando algumas regras básicas, que as vezes causam polêmicas.

9 JOGANDO A BOLA
Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área de espaço de jogo (excetuando-se o caso da regra 10.1.2). A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além de sua própria zona livre.

9.1 TOQUES DA EQUIPE
Um toque é qualquer contato com a bola realizado por um jogador em jogo.
Uma equipe terá direito a, no máximo, três toques (além do bloqueio) para enviar a bola ao adversário. Se mais de três são utilizados, a equipe comete a falta “QUATRO TOQUES”.


9.1.1 CONTATOS CONSECUTIVOS
Um jogador não poderá tocar as bolas de forma consecutiva. (Excetuando-se nos casos das regras 9.2.3, 14.2 e 14.4.2 )

9.1.2 CONTATOS SIMULTÂNEOS

Dois ou três jogadores poderão tocar a bola simultaneamente.

9.1.2.1 Quando dois (ou três) jogadores da mesma equipe tocam a bola simultaneamente, serão contados dois (ou três) toques (exceto no bloqueio). Se eles tentam atingir a bola, mas somente um a toca, um toque é contado. Uma colisão entre jogadores não caracteriza falta.
9.1.2.2 Quando dois jogadores adversários tocam a bola, simultaneamente, sobre a rede e a bola continua em jogo, a equipe receptora tem o direito a outros três toques. Se a bola vai "fora", é falta da equipe do lado oposto à direção da bola.
9.1.2.3 Se ocorrerem contatos simultâneos sobre o bordo superior da rede, entre dois jogadores adversários, a jogada continuará.

9.1.3 TOQUE APOIADO
Dentro da área de jogo não é permitido a um jogador apoiar-se em um membro de sua equipe ou qualquer estrutura/objeto para golpear a bola.
Entretanto, o jogador que está prestes a cometer uma falta (tocar a rede ou cruzar a linha central, etc.) pode ser parado ou retido por um membro de sua equipe.


9.2 CARACTERÍSTICAS DO TOQUE
9.2.1 A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.
9.2.2 A bola não deve ser retida e/ou lançada. Pode ser rebatida em qualquer direção.
9.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram simultaneamente.

Exceções:
9.2.3.1 no bloqueio, contatos consecutivos podem ocorrer com um ou mais jogadores, desde que estes contatos ocorram durante a mesma ação;
9.2.3.2 no primeiro toque da equipe, a bola pode tocar várias partes do corpo consecutivamente, contanto que os contatos ocorram durante a mesma ação.

14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE

14.4.1 Um contato de bloqueio não conta como um toque da equipe. Conseqüentemente,
após o contato do bloqueio, a equipe tem direito a três toques para retornar a bola.


14.4.2 O primeiro toque após o bloqueio pode ser dado por qualquer jogador, inclusive
aquele que tocou a bola no bloqueio.


sábado, 15 de dezembro de 2018

Regras–Antenas, tem jeito certo de colocá-las?

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Parte integrante fundamental no voleibol, as antenas, além de delimitarem os limites laterais do espaço de cruzamento, tem uma forma correta de serem instaladas.


Muitas vezes passa desapercebida pelos praticantes do esporte, que não se atentam, principalmente, a um paragrafo da regra.


Leia, abaixo o item 2.4 das regras oficiais, que trata exatamente sobre as antenas:

As antenas são varas flexíveis com 1,8 metro de comprimento e 10 milímetros de diâmetro, fabricadas em fibra de vidro ou material similar.

Cada antena é amarrada de forma a tangenciar a parte externa de cada faixa lateral. As antenas são colocadas em lados opostos da rede.

A parte superior de cada antena estende-se além do bordo superior da rede por 80cm e é marcada com listras de 10cm de largura, em cores contrastantes, com preferência para vermelho e branco.

As antenas são consideradas parte integrante da rede e delimitam os limites laterais do espaço de cruzamento.

Não percebeu nada de especial? Bom, explico abaixo:

Onde diz: “As antenas são colocadas em lados opostos da rede.”, você sabe o por quê?

Parece um simples detalhe, mas levando em conta que a antena tem 10 milímetros de diâmetro, se ambas forem colocadas apenas de um lado da rede, uma das equipes, sempre levará vantagem, visto que estes míseros 10 milímetros fazem a diferença na hora do ângulo do ataque, de mais ou menos 10 milímetros.

Interessante, não?

Fonte: Regras oficiais da FIVB.

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Rio 2016– Caminhos inversos ao de Londres 2012

rio2016Faz algum tempo que não escrevo, mas não poderia deixar de fazê-lo, ainda mais com um dos eventos esportivos mais importantes, como uma Olimpíada, acontecendo no Brasil.

Inicialmente, uma grande diferença entre as seleções feminina e masculina,  na fase classificatória, está no caminho a ser percorrido até a final. Diferente do que ocorreu em Londres 2012, o naipe feminino terá enfrentamentos menos difíceis nesta fase do que a masculina, o que, ao meu ver, será decisivo para que as nossas seleções cheguem as finais.

Em Londres, a equipe feminina, enfrentou sérias dificuldades na fase classificatória. Fez partidas dificílimas, onde não desenvolveu o voleibol que estávamos acostumados a ver. Contra a Turquia, uma partida difícil, com vitória apertada por 3 x 2. Depois uma derrota para os Estados Unidos por 3 x 1, seleção favoritíssima a levar o ouro olímpico, pelo que apresentou durante toda a competição. Contra a Coréia do Sul, mais uma derrota, desta vez por 3 x 0. A recuperação teria que acontecer contra a China. Vencemos, por 3 x 2, em uma partida duríssima e nervosa. Para classificar em 4º lugar, teríamos que vencer a Sérvia, o que aconteceu, 3 x 0, mas dependeríamos da vitória dos Estados Unidos contra a Turquia, o que acabou acontecendo, e acho até que a confiança das americanas era tanta, de que levariam a medalha, que venceram para manter o Brasil vivo na competição, e que, provavelmente, depois da final, arrependeram-se amargamente. 

O divisor de águas não veio na vitória contra as russas. Aquela vitória de 3 x 2, só mostrou que a fase classificatória, serviu para forjar a casca da equipe feminina, que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, fez o grupo se fortalecer e acreditar que o ouro olímpico era possível, e vencer as russas, depois de tantos set points a favor das adversárias no quinto e decisivo set, só fez por coroar todo o trabalho do grupo. 

Já no Rio 2016, a fase classificatória para o feminino, aparentemente, terá  enfrentamentos com um nível de dificuldade crescente, pois enfrentará na ordem: Camarões (que veem para aprender), Argentina (seleção em evolução, mas ainda carentes em termos de material humano), Japão e Coreia do Sul (escola asiática que tem excelente sistema defensivo, onde é necessário ter paciência para colocar a bola no chão) e por último a Rússia (seleção que dispensa apresentações, que mesmo não contando com a gigante oposta Gamova e a ponteira Sokolova, sempre é um adversário muito difícil de se jogar), mas assim mesmo, nos dá uma certa tranquilidade em buscar a vaga nas fases finais, e isto pode ser o diferencial com relação a fase classificatória de Londres em 2012.

O masculino em Londres 2012, na fase classificatória, enfrentou a Tunísia, vencendo por 3 x 0, depois uma pedreira contra a Rússia, mas vitória por 3 x 0, em seguida, derrota para os Estados Unidos por 3 x 1, disputa sempre muito equilibrada e que não dá para apontar um favorito, vitória dificílima por 3 x 2 contra a Sérvia, que não estará no Rio, pois com a recente conquista da Liga Mundial, seria uma adversária duríssima de bater, e por último a vitória de 3 x 0 contra a Alemanha.

Na fase seguinte, vitória contra a Argentina por 3 x 0 e na semifinal, vitória contra a Itália por 3 x 0 e a tão aguardada final, contra os russos, os quais, já havíamos vencido na fase classificatória, ou seja, pelo menos até a final, foram enfrentamentos menos difíceis, que talvez tenham levado a não forjar a mesma casca que a seleção feminina criou, em virtude das dificuldades.

No Rio 2016, o naipe masculino, enfrentará o México (seleção que evoluiu, mas ainda tem um longo caminho para chegar no mesmo nível das demais do grupo), Canadá (bloqueio alto, mas ainda pouco eficiente), Estados Unidos (que conta com atletas de muita técnica, e com uma comissão técnica que estuda os adversários nos seus mínimos detalhes), a Itália (sempre fortíssima no saque, mas ainda uma equipe instável, que alterna bons e maus momentos durante uma partida) e por último a França (a melhor seleção europeia do momento, que conta com um ponteiro excepcional como N’gapeth, além de ser uma equipe que joga de forma veloz e com grandes variações de ataque, e o sistema defensivo que é excepcional), ou seja, todas partidas duríssimas, onde o Brasil terá que jogar de forma consistente, com um  bom saque e uma defesa forte para poder usar o que tem de melhor, o seu ataque.

Considerações finais

O que quero dizer, é que a seleção feminina, por ter um caminho, teoricamente, mais fácil na fase classificatória, terá que ter muito cuidado para não perder o foco, em virtude da aparente “facilidade” que terá, para que chegue nas fases decisivas, como se diz, “mordendo as adversárias”, assim como em Londres, algo que a seleção masculina já vai ter que fazer desde o início, o que ao meu ver, e tudo ocorrendo como o esperado pelos torcedores do vôlei brasileiro, levará a seleção a final, pois passará por maiores dificuldades nesta fase inicial.

Acredito que, tanto o masculino como o feminino, cheguem as finais, e levem mais duas medalhas douradas. Estás minhas considerações, com certeza, já foram exaustivamente trabalhadas pelas comissões técnicas brasileiras, e a casca já esteja forjada e pronta para a disputa.