Para quem está acompanhando o Mundial Interclubes de Voleibol, em Doha, no Catar, deve ter observado que está sendo testado uma nova regra, buscando aumentar o volume de jogo.
A principal mudança, e com relação ao primeiro ataque de cada time.
Ao receber o saque adversário, a primeira bola deve ser atacada, obrigatoriamente da zona de defesa, ou seja, atrás da linha dos 3 metros, mas após um rali, o ataque continua como conhecemos hoje.
Deu para perceber que clubes e seleções brasileiras, por utilizarem uma grande variedade de bolas rápidas em seus esquemas de jogos, vão ter um pouco mais de dificuldade para se adaptar a nova regra.
Inicialmente se adaptaram melhor a regra, equipes de pouca tradição no voleibol mundial, como Payakan (Irã) e Al Arabi (Catar), que dificultaram a vida da Cimed (Florianópolis), que perdeu para o primeiro e ganhou do segundo, mas em um jogo muito dificil.
Contra o time Belchatow (Polônia), o nivelamento foi por cima, e a Cimed perdeu mais em virtude dos seus erros do que propriamente pela nova regra.
Os centrais, são os que mais terão que trabalhar para se habituarem a atacar bolas mais lentas, assim como o levantador que terá que ter uma melhor distribuição, em virtude do bloqueio estar mais montado.
É aguardar e ver como será a receptividade dos atletas e comissões técnicas.
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