terça-feira, 10 de abril de 2012

Superliga feminina–Análise da partida final

Pela 8ª vez, Osasco e Rio de Janeiro, fazem a final da Superliga feminina. Quem será a equipe campeã ? Resposta difícil de dar, em virtude do equilíbrio técnico das equipes, pois suas atletas são muito equivalentes.

Duas grandes levantadoras Fernanda e Fabíola. A primeira, experiente e sem dúvida uma das melhores da posição, a segunda, crescendo tecnicamente, ainda mais depois de ter participado das últimas convocações da seleção brasileira. Uma pequena vantagem para Fabíola, por estar em atividade continua, o que para a função do levantador é importantíssimo.

As opostas Sheilla e Hooker, dispensam comentários. Quem estiver em um bom dia, vai desequilibrar.

No duelo das ponteiras Mari e Jaqueline, tenho a mesma opinião com relação as opostas. Para as ponteiras Regiane e Tandara, deve ser uma partida de afirmação do bom voleibol que veem desenvolvendo durante a competição, ainda mais que a Tandara, está atuando em uma posição que não é a dela, visto que ela vinha jogando como oposta, até a chegada da americana Hooker.

Das centrais, se o passe estiver na mão das levantadoras, uma grande disputa entre Juciely x Thaísa e Valeska x Adenizia, que, sendo acionadas, vão desequilibrar, principalmente no bloqueio, fundamento que Juciely e Adenizia veem executando com maestria.

Na disputa das líberos, Fabi e Camila Brait, a experiência da Fabi favorece, mas a Camila Brait é a sua sombra.  

A vantagem maior do Osasco, está no banco de reservas, pois conta ainda com a levantadora Karine, a oposta Ivna e a ponteira Ju Costa, um pouco mais rodadas do que as jovens e talentosas reservas da equipe do Rio, como a levantadora Roberta.

Dos técnicos, Bernardinho e Luizomar, sem comentários. Bernardinho, está acostumado a montar grandes times, baseado na raça e superação, fator primordial para quem busca o título e o técnico Luizomar é um guerreiro nato, sempre buscando o melhor para as suas atletas, vide o caso do final da parceria com um banco privado, que quase acabou com a equipe do Osasco, se não fosse pela batalha de seu técnico e de algumas atletas, em buscar um novo parceiro.

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