quarta-feira, 17 de abril de 2013

Superliga masculina–Rio de Janeiro campeão

Na final, a equipe do Rio de Janeiro, venceu ao Cruzeiro por 3 x 1 (16/25, 25/18, 25/18 e 25/14) e pela primeira vez conquistou o título da Superliga.

O início da partida, a equipe carioca, parecia um pouco nervosa, querendo definir a partida no saque, tanto que errou muito neste fundamento, o que deixou a equipe mineira jogando solta e com facilidade no 1º set, quando o levantador William, distribuía com facilidade, o que não acontecia na equipe do Rio de Janeiro.

A partir do 2º set, o Rio de Janeiro entrou melhor, sacou forte e com eficiência, foi criando muitas dificuldades para a linha de passe do Cruzeiro, tanto que o ponteiro Filipe, um dos principais destaque da equipe mineira, acabou substituído, pois não estava bem nesta final. O oposto Wallace, também não foi bem, diferente do brilhante atacante que vimos durante à Superliga.

No final, merecida a conquista da equipe carioca, pelo ótimo trabalho da comissão técnica do Rio de Janeiro, encabeçada pelo excelente técnico Marcelo Fronckowiak e de seus atletas, que durante todo o campeonato, figurou sempre nas primeiras colocações da tabela geral de classificação.

Premiações das atletas:

Melhor recepção: Murilo (Sesi-SP)
Melhor defesa: Serginho (Cruzeiro)
Melhor saque: Lucão (Rio de Janeiro)
Melhor bloqueio: Maurício (Minas)
Melhor levantadora: William (Cruzeiro)
Melhor atacante: Leal (Cruzeiro)

Classificação final:

1º lugar – Rio de Janeiro/RJX
2º lugar – Cruzeiro/Sada
3º lugar – Sesi-SP
4º lugar – Minas/Vivo
5º lugar – Campinas/Medley
6º lugar – Canoas/Kappesberg
7º lugar – Volta Redonda
8º lugar – São Bernardo
9º lugar – Vôlei Futuro
10º lugar – Florianópolis/Super Imperatriz Vôlei
11º lugar – UFJF
12º lugar – Pindamonhangaba/Funvic Midia Fone

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Superliga masculina–Final definida

A grande final da Superliga 2012/2013, será disputada no Rio de Janeiro, 14/04/2013, pelas equipes do Rio de Janeiro e Cruzeiro.

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Não preciso comentar que o equilíbrio será grande nesta final, pois ambas as equipes mantiveram-se, durante grande parte do campeonato, em constante equilíbrio técnico, e para mim, o que vai determinar o vencedor do confronto será aquele jogador diferencial, na gíria do voleibol, o que estiver voando em quadra, é o que vai ser o determinante para a equipe, pois ambas, analisando atleta por atleta, no comparativo por função na equipe, estão em um mesmo nível.

Na equipe do Rio de Janeiro, um entrosamento de muitos anos do central Lucão e do levantador Bruno, mas pelo lado do Cruzeiro temos o levantador William, que veem fazendo uma grande Superliga, e o oposto Wallace.

Em quem vocês apostam ? Cruzeiro ou Rio de Janeiro ?

domingo, 7 de abril de 2013

Superliga feminina–Rio de Janeiro é Octacampeã

Pela oitava vez, o Rio de Janeiro, levou o título, superando o Osasco por 3 x 2 (25/22, 25/19, 20/25, 15/25 e 15/09) em uma virada, que já havia acontecido algumas vezes durante está Superliga, como já tinha postado anteriormente.

Da partida dois momentos bem distintos. Nos dois primeiros sets, com o Osasco, sacando bem, minando a recepção do Rio, tentando tirar do ataque as ponteiras Gabi e Natália, o que não permitia a levantadora Fofão, distribuir com qualidade para as suas atacantes, fora que a mesma estava sentindo uma lesão na panturrilha, o que dificultou ainda mais o seu trabalho. Motivadas, as atletas do Osasco, deram um passeio, o que deixou a equipe confiante, de que a vitória, poderia chegar no terceiro set.

Mas ai, a guerreira equipe carioca, que não se entrega facilmente, para mim, uma das principais qualidades da equipe durante a Superliga, mudou completamente a sua postura em quadra, pressionou mais e começou a valer-se dos erros das adversárias, que até aquele momento haviam cedido poucos pontos em função dos seus erros. Natália e Sarah Pavan entraram de vez no jogo, e ponto-a-ponto foram minando o sistema defensivo da equipe do Osasco, que abateu-se com a derrota do terceiro set, tanto que no quarto set a diferença no placar nunca ficou abaixo dos 10 pontos de diferença.

No set decisivo, logo de cara, o bloqueio carioca, funcionou, abrindo uma pequena vantagem de 2 pontos, o que mantinha a equipe em um outro patamar de confiança, o que foi fundamental para que a equipe vencesse o set e a partida.

Uma final belíssima, com um grande público e um atraente espetáculo, o que leva-me a crer que a próxima Superliga, será ainda melhor, principalmente com o movimento que clubes, dirigentes e atletas estão fazendo, junto a CBV, para que o nosso voleibol continue vitorioso e conquiste ainda mais triunfos.

Premiações das atletas:

Melhor recepção: Jaqueline (Osasco)
Melhor defesa: Camila Brait (Osasco)
Melhor saque: Neneca (Rio do Sul)
Melhor bloqueio: Juciely (Rio de Janeiro)
Melhor levantadora: Fabíola (Osasco)
Melhor atacante: Fê Garay (Osasco)

Classificação final:

1º lugar – Rio de Janeiro/Unilever
2º lugar – Osasco/Sollis
3º lugar – Campinas/Amil
4º lugar – Sesi-SP
5º lugar – Praia Clube/Banana Boat
6º lugar – Pinheiros
7º lugar – Minas/Usiminas
8º lugar – Rio do Sul
9º lugar – São Caetano/São Cristóvão Saúde
10º lugar – São Bernardo

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Superliga feminina - Final definida

A grande final da Superliga 2012/2013, será disputada em São Paulo, 07/04/2013, pelas equipes do Rio de Janeiro e Osasco.

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Como sempre, ficamos apontando uma equipe como favorita, mas quando se trata de uma final entre estás duas equipes, fica difícil de prever qualquer coisa.

A equipe do Rio de Janeiro foi a melhor durante toda a fase classificatória, sabe jogar quando está atrás no placar, tem na levantadora Fofão, na líbero Fabi e na central Valeskinha, o equilíbrio entre as experientes e as novas revelações, como Natália, Gabi e Juciely, fora a canadense Sarah Pavan, que adaptou-se rapidamente ao estilo Bernardinho.

Quanto ao Osasco, basta dizer que é a base da seleção brasileira adulta, tem um sistema defensivo bem composto, o que permite um bom volume de jogo, e o ataque é muito forte, com a Fê Garay, Jaqueline, Thaísa e a oposta Sheilla, e a empolgante Adenizia, uma motivadora nata.

Deve ser uma grande partida, Rio de Janeiro e Osasco chegaram na final, única e exclusivamente pelos seus méritos, mas que já está um pouco desgastada, visto que, a muito tempo, ambas se alternam na primeira colocação, mostrando que precisamos alterar algo.

Não acho que o caminho seja a desqualificação de uma ou outra equipe que, com melhor aporte financeiro, possa ter os melhores atletas, mas sim dando condições para que todas as equipes, com a entrada de novos patrocinadores, possam investir mais, para terem a oportunidade de formar equipes bem qualificadas, que os atletas e comissões técnicas, possam treinar/jogar sem a preocupação de que, após o termino do principal campeonato do país, estarão ou não empregados.

Por que os grandes clubes de futebol do Brasil, como Inter, Grêmio, São Paulo, Flamengo e tantos outros, não seguem o exemplo do Cruzeiro, investindo um pouco no vôlei ? Investimento este que não deve desqualificar time de futebol algum.

Por que cada clube, ao jogar no seu ginásio, não poderia definir por qual rede de TV, aberta ou fechada, a partida seria transmitida ? Permitiria assim, fechar contratos de publicidade específicas com os patrocinadores da equipe, o que reverteria em fonte de renda para manter toda a estrutura necessária, seguindo, é claro, um protocolo de transmissões acertadas conjuntamente entre CBV, clubes, patrocinadores e emissoras, onde todos sairiam ganhando.

Não estou aqui, de forma alguma, criticando a CBV ou a empresa que transmite as partidas, pois é com este modelo e apoio atuais, que chegamos ao alto nível, com o Brasil sempre disputando títulos, mas minha preocupação é com o voleibol, para que continue sendo um dos principais motivos de alegria dos torcedores e que continue me fascinando, como nas minhas primeiras cortadas, em quadra de cimento e ao ar livre. Amor a primeira vista, que precisa, algumas vezes, ser nutrido, para que não se perca tudo o que já se conquistou.