Liga Mundial – Jogo duro contra os franceses

A seleção brasileira masculina de vôlei, terminou o final de semana com saldo negativo, em termos de pontos na tabela de classificação, pois somou apenas 2 dos 6 pontos disputados contra a seleção francesa, e agora ocupa o 2º lugar na tabela, com 13 pontos, ficando atrás da Bulgária, com 14 pontos.

Na sexta, o Brasil venceu por 3 x 2 (25/20, 25/19, 22/25, 21/25 e 15/12) e no Sábado, acabou perdendo por 3 x 1 (27/29, 25/23, 22/25 e 19/25), mas em ambas as partidas a maior dificuldade do Brasil foi o de manter um saque eficiente, que quebrasse o passe da França, e dificultasse a distribuição do levantador adversário, que com a bola na mão, pode variar bem as jogadas, fora que o sistema defensivo deu muito volume de jogo para os franceses, que também não sacaram bem, mas aproveitaram melhor os contra-ataques. O técnico Bernardinho, durante a semana, já previa partidas bem difíceis contra os franceses.

Destaque do Brasil, mais uma vez para o jovem ponteiro Lucarelli e o oposto Leandro Vissotto, bem na primeira partida, mas na segunda, cedeu o lugar para o Wallace.

De um modo geral, foi a hora certa de perder, até para que a comissão técnica e os jogadores possam avaliar o final de semana e já projetar os próximos desafios contra a Bulgária e depois os Estados Unidos, duas seleções com um bloqueio alto e que tem um bom volume de jogo.

Próximas partidas nos dias 05 e 06 de Julho, em Brasília, contra a Bulgária.

Regras–Tem barreira no voleibol ?

Na partida de hoje, 29/06, entre Brasil e França pela Liga Mundial 2013, o arbitro mexicano Luis Macias, marcou uma falta de barreira do central francês Le Roux, após o saque do seu companheiro de equipe, por que o mesmo estava balançando os braços, tentando impedir a recepção brasileira de ver o sacador e a trajetória da bola.

Sabia sobre a existência da regra, mas sinceramente, com mais de 30 anos de voleibol, nunca havia presenciado tal marcação. Então para quem não tem conhecimento da regra, segue abaixo a oficial.

12.5

12.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem impedir o adversário de visualizar o sacador e a trajetória da bola, seja por uma ação individual ou coletiva.

12.5.2 Um jogador, ou um grupo de jogadores da equipe sacadora comete uma falta de barreira realizando ações de: balançar os braços; pular ou mover de lado para o
outro lado durante a execução do saque; ou agrupar-se de forma a esconder o
sacador e a trajetória da bola.

fonte: Regras de voleibol oficial indoor da FIVB 2013-2016

Liga Mundial–Brasil vence duas vezes a Argentina

A seleção brasileira masculina de vôlei, venceu os dois confrontos disputados na Argentina, e continua na liderança do grupo A com 11 pontos.

Na primeira partida, vitória por 3 x 0 (25/20, 25/21 e 25/15), onde o saque foi o grande diferencial entre as duas seleções. O Brasil quebrou o passe da seleção Argentina, o que facilitou o trabalho do sistema defensivo do Brasil. Destaque para o central Isac e o ponteiro Lucarelli, as novas caras da seleção, que jogaram muito bem.

Na segunda partida, vitória por 3 x 0 (25/20, 27/25 e 25/13), com um pouco mais de dificuldades, principalmente por que a seleção Argentina, colocou em quadra o seu levantador titular De Cecco, que deu uma qualidade melhor neste fundamento, fora que o saque do Brasil, já não foi tão agressivo como na primeira partida.

O Brasil entrou em quadra com os ponteiros Lipe e Dante, os centrais Isac e Eder, o levantador Bruninho, o oposto Vissotto e o líbero Mário Junior. O ponteiro Lucarelli foi poupado e também acabou perdendo o central Isac, que sofreu uma fratura exposta no quinto dedo da mão direita, mas logo após a partida já estava bem com o dedo imobilizado.

O Brasil volta a jogar, agora no Brasil, nos próximos dias 28 e 29 de Junho, em São Paulo, contra a França.

Liga Mundial–Mais uma vitória contra a Polônia

A seleção brasileira masculina de vôlei, venceu a segunda partida contra a Polônia por 3 x 2 (28/26, 25/22, 23/25, 20/25 e 15/10) e divide a liderança do grupo A com a Bulgária.

Uma partida bem mais difícil do que a anterior, como já era esperada, pois a comissão técnica polonesas teve mais tempo para estudar está nova formação da equipe brasileira, que conta com novos atletas no seu grupo, como o ponteiro Lucarelli, o líbero Mário Junior e o central Éder. Outro ponto a destacar, é a bonita festa da torcida polonesa, que apoiou sua seleção durante toda a partida.

O Brasil em alguns momentos com dificuldades no passe o que facilitou o trabalho do bloqueio polonês, principalmente com o central Nowakowski no 4º set e a força do ataque do oposto Bartman, mas o Brasil conseguia ser superior pela eficiência no trabalho dos nossos atacantes, principalmente com o oposto Leandro Vissotto, que foi o maior pontuador da partida e a experiência do ponteiro Dante. A perda do central Lucão, logo no 1º set, também foi sentida, apesar que o jovem central Isac, de 2,05 cm de altura, foi bem, principalmente no saque.

O levantador Bruninho conseguiu acertar melhor o tempo da bola do ponteiro Lucarelli, uma bola rápida mas um pouco mais alta, do que a utilizada na partida anterior.

O Brasil, volta a jogar nos dias 14 e 16 de Junho, em Mendoza, contra a Argentina.

Liga Mundial – Brasil x Polônia

Na primeira partida disputada entre o Brasil e a Polônia, vitória brasileira por 3 x 1 (22/25, 20/25, 25/22 e 25/15),  disputada em Warsaw, na Polônia.

O Brasil entrou em quadra com os ponteiros Dante e Lucarelli, os centrais Lucão e Eder, o levantador Bruninho, o oposto Vissotto e o líbero Mário Junior, para enfrentar o atual campeão da Liga Mundial, que manteve no seu grupo os seus principais atletas como Kurek, Bartman, Kubiak e o central Mozdzonek.

Uma partida com um certo equilíbrio, com o Brasil com um pouco de dificuldades no passe e no bloqueio no início, com o jovem ponteiro Lucarelli, sentindo a estreia na Liga, principalmente no ataque, mas depois deslanchou, sendo um dos destaques do Brasil, com saques bem forçados, o que rendeu-lhe 3 pontos neste fundamento. O oposto Leandro Vissotto, também foi um gigante, principalmente no 2º set.

A Polônia, tem um bom grupo, mas sente a pressão, mesmo quando está na frente no placar, não conseguindo manter-se em um mesmo nível de concentração durante toda a partida, o que, contra o Brasil, é fundamental se quiser ter chances de vencer.

Próxima partida, no Domingo, 09/06, às 15:15, novamente contra a Polônia.

Torneio de Montreux–Brasil campeão

A seleção brasileira feminina de vôlei, venceu a seleção da Rússia, por 3 x 0 (25/23, 25/23 e 25/22) e conquistou pela 6ª vez o torneio.

Para quem esperava uma partida fácil como no confronto da fase classificatória, se enganou. A Rússia, sacou melhor, a relação defesa/bloqueio funcionou bem, o que acabou criando dificuldades no início da partida para o Brasil, que não conseguia superar o sistema defensivo da seleção russa. Mas isto foi até o pedido de tempo do técnico Zé Roberto Guimarães, que acertou o sistema defensivo brasileiro, dando mais volume de jogo e aproveitando melhor os ataques e contra-ataques.

No 2º set, inicio equilibrado até o oitavo ponto, quando o passe da seleção russa, começou a quebrar, e o bloqueio, com a central Juciely, foi decisivo para manter o Brasil na frente até o final do set, favorecido também pelos poucos erros que cometeu no início do set.

No 3º set, um passeio. O Brasil abriu vantagem no início, se impôs, não dando chances de recuperação para a Rússia.

Dani Lins foi escolhida como a melhor levantadora, Camila Brait a melhor defesa e Fê Garay como a melhor atleta do torneio.

Classificação final:

1º Brasil
2º Rússia
3º República Dominicana
4º Itália
5º Japão
6º China
7º Alemanha e Suíça

Torneio de Montreux–Brasil na final

A seleção brasileira feminina de vôlei, venceu a República Dominicana por 3 x 0 (25/19, 25/18 e 32/30) e garantiu vaga na final, que será disputada amanhã, 02/06, às 11 horas, contra o vencedor da partida entre Itália x Rússia.

Contra as dominicanas, já era esperado uma partida mais difícil, em função da seleção adversária estar com a sua equipe principal, pois já passou por este processo de renovação, que as demais seleções estão apresentando agora neste torneio.

Depois de passar tranquilamente pelo 1º set, a partir do 2º, as dominicanas foram impondo maiores dificuldades para as brasileiras, forçando mais o saque, o que criou dificuldades no passe em alguns momentos, o que serviu também para mostrar o poder de reação da equipe, quando atrás no placar, como aconteceu no 3º set, o mais disputado.

Em compensação, a relação bloqueio/defesa esteve muito bem, principalmente com as centrais Adenizia e Juciely, e a ponteira Priscila Daroit que bloquearam varias vezes o inconsistente ataque das dominicanas, que nos momentos decisivos, sentiam a pressão.