Olimpíadas–Brasil vence a Rússia

A seleção brasileira masculina de vôlei, venceu a seleção da Rússia por 3 x 0 (25/21, 25/23 e 25/21), em uma vitória para dar moral ao grupo, principalmente por que a próxima partida e contra os Estados Unidos.

O Brasil entrou em quadra com o levantador Bruninho, o oposto Vissotto, os ponteiros Dante e Murilo, os centrais Sidão e Lucão, e o líbero Serginho; e o que se viu foi uma equipe focada e encarrando os russos, até mesmo, nas discussões de rede.

O ataque brasileiro funcionou muito bem, principalmente por que a distribuição do levantador Bruno, dificultou a marcação do bloqueio russo, que até chegava, mas o que manteve o equilíbrio da partida, apesar do placar de 3 x 0, foi o sistema defensivo do adversário, que nunca trabalhou tanto como nesta partida contra o Brasil, tanto que um rally, chegou a levar 44 segundos, uma eternidade em se tratando de uma disputa no naipe masculino.

O saque de ambas as seleções foram bem eficientes, o diferencial foi que o saque brasileiro criou mais dificuldades para o passe russo, e consequentemente para o ataque.

Na próxima partida do Brasil, contra os Estados Unidos, o saque vai ter que ser tão eficiente quando foi hoje e o levantador que for para a partida, seja o Bruno ou Ricardinho, vão ter que distribuir com maestria, pois o bloqueio americano e mais plantado do que o russo, atualmente, e na partida de hoje, entre Estados Unidos e Alemanha, o oposto alemão Grozer, foi o mais eficiente contra o bloqueio americano, o que pode ser uma indicação para a seleção brasileira, de que o caminho para a vitória pode ser pela saída da rede com Vissotto ou quem sabe com a força explosiva do jovem e talentoso Wallace.

Em virtude da mudança feita nestes Jogos Olímpicos, no sistema de classificação, onde os primeiros e quartos colocados de cada grupo, se enfrentam e os segundos e terceiros colocados participam de um sorteio, para definir os confrontos da próxima fase, será fundamental um vitória contra os americanos, na busca pelo 1º lugar no grupo, pois com a derrota da Polônia para a Bulgária, pode acontecer da Polônia sair na segunda colocação no grupo A, e neste caso, um enfrentamento contra os poloneses, já na próxima fase, pode não ser o momento certo para acontecer.

Olimpíadas–Brasil perde para os Estados Unidos

A seleção brasileira feminina de vôlei, perdeu agora há pouco, para a seleção dos Estados Unidos por 3 x 1 (25/18, 25/17, 22/25 e 25/21).

Os dois primeiros sets do Brasil foram muito abaixo do que estamos acostumados a ver. O saque não foi bom, o bloqueio, o melhor fundamento da seleção nas últimas partidas não funcionou e o ataque foi pouco agressivo, o que facilitou o trabalho da defesa americana, que normalmente já é difícil de superar, fora que as ponteiras Logan Tom e Larson, e a oposta Hooker foram muito bem.

Já no 3º e 4º sets, uma seleção com outra postura. Vibrante, agredindo no ataque e até o bloqueio melhorou um pouco, mas alguns erros seguidos de saque, davam moral para as americanas, que também diminuíram o ritmo e, com um pouco mais de atenção em algumas bolas, daria para ter levado para o tie-break e quem sabe, surpreendido a seleção americana.

Nada está perdido, pois o Brasil tem todas as condições de continuar a busca pelo ouro, não é uma derrota que vai ditar o futuro da seleção na competição, pode servir como um trampolim para o grupo superar os próximos adversários, na sequencia Coréia do Sul, China e Sérvia, e quem sabe fazer o revés na final, contra as americanas, hoje a seleção a ser batida, assim como o Brasil chegou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Próxima partida, dia 01/08, contra a Coréia do Sul, onde o nosso ataque vai ter que funcionar bem, para superar o bom volume de defesa das seleções orientais, e ter muita paciência na hora da definição, pois a bola costuma demorar para cair.

Olimpíadas–Brasil vence Tunísia

A seleção brasileira masculina de vôlei, venceu a seleção da Tunísia, por 3 x 0 (25/17, 25/21 e 25/18) e está na 1º colocação na tabela de classificação, no grupo B.

O Brasil entrou em quadra com o levantador Bruninho, o oposto Vissotto, os ponteiros Murilo e Dante, os centrais Lucão e Sidão e o líbero Serginho. Foi uma partida relativamente fácil, onde o Brasil sacou bem, facilitando o trabalho do bloqueio e da defesa brasileira, e mostrou uma equipe com vontade de vencer, concentrada e bem diferente do que vimos na Liga Mundial.

Para dar ritmo a todos os atletas, entraram ainda Thiago Alves, Rodrigão, Wallace, Ricardinho e Giba, pois contra as equipes mais fortes, como Estados Unidos e Polônia, o saque será fundamental para que a equipe chegue as finais dos Jogos Olímpicos.

Olimpíadas–Brasil vence Turquia

A seleção brasileira feminina de vôlei, venceu a seleção da Turquia, por 3 x 2 (25/18, 23/25, 25/19, 25/27 e 15/10) em uma partida equilibrada, e como já havia comentado aqui no blog, contra uma seleção que vai surpreender nestas Olimpíadas.

Da partida, o Brasil foi irregular. Nos momentos que sacou bem, o bloqueio foi eficiente. As dificuldades aconteceram mais no ataque, principalmente por que a oposta Sheilla foi pouco acionada pela levantadora Fernandinha. No momento que o passe brasileiro caiu, o técnico Zé Roberto promoveu a estreia olímpica da ponteira Fe Garay, que entrou no lugar da Paula Pequeno. As centrais foram bem, principalmente na marcação do bloqueio.

Não dá para tirar o mérito das turcas, que estão muito bem, uma equipe que sabe jogar, mesmo quando o placar não a favorece, como no 4º set, quando o Brasil vencia o set por 18 a 10, e acabou perdendo por 27 a 25.

Depois da estreia, e ir com tudo para cima das americanas, sendo agressivas no saque, o que facilitará o trabalho do nosso bloqueio, fundamento que será essencial contra as talentosas atacantes americanas.

Olimpíadas–Brasil definido

O grupo de atletas que defenderá a seleção brasileira de vôlei, tanto no masculino como no feminino, estão definidas. Abaixo a lista oficial:

Masculino:

Levantadores: Bruninho e Ricardinho
Opostos: Leandro Vissotto e Wallace
Ponteiros: Dante, Giba, Murilo e Thiago Alves
Centrais: Sidão, Lucão e Rodrigão
Líbero: Serginho

O ponteiro Lucarelli, também está em Londres e continua treinando com a seleção, pois se os ponteiros Dante, Murilo e Giba que continuam recuperando-se de lesão, não estiverem 100%, o técnico Bernardinho, pode fazer a substituição, até o congresso técnico.

Feminino

Levantadores - Dani Lins e Fernandinha
Ponteiros - Fernanda Garay, Jaqueline, Natália e Paula Pequeno
Opostos - Sheilla e Tandara
Meios de rede - Adenízia, Fabiana e Thaisa
Líbero - Fabi

Como no masculino, na seleção feminina, o técnico Zé Roberto está levando a líbero Camila Brait, que só disputará a Olimpíada de Londres 2012, se a ponteira Natália não estiver em condições de permanecer no grupo.

Olimpíadas Londres 2012–Análise das seleções no voleibol

Abaixo, uma pequena análise do que assisti de algumas seleções que estarão em Londres 2012.

Seleções masculinas:

Polônia – Uma equipe alta e com ataque e saque muito forte. Conta com 3 grandes atacantes, os ponteiros Kurek e Winiarski e o oposto Bartman, mas quando está atrás no placar, sente a pressão e cai de rendimento, fora uma pequena deficiência no recebimento do saque flutuante, que pode ser bem explorada.

Estados Unidos – Tem um saque bem agressivo, principalmente com Stanley e Anderson, uma defesa bem plantada, mesmo com um sistema de bloqueio que espera até o último minuto pela definição do levantador adversário. Os contra-ataques, geralmente são feitos pelos centrais. Sente a falta de um levantador melhor.

Rússia e Sérvia – Duas seleções muito parecidas. Atletas de boa estatura, ataque de muita força, principalmente a russa, bloqueio alto e montado. Ambas nos momentos decisivos do set, usam muito os opostos Mikhaylov (Rússia) e Starovic (Sérvia), explorando muito o bloqueio adversário.
Para passar pelo bloqueio, o levantador terá que usar bolas rápidas, esperando o máximo possível para definir a distribuição, para tentar fintar o bloqueio destas seleções. A seleção da Rússia por ter mais experiência, leva uma pequena vantagem, principalmente nos momentos de decisão.

Seleções femininas:

Estados Unidos – Tem um bloqueio bem ofensivo, principalmente com a central Harmotto e a oposto reserva Haneef, de boa estatura. Poderio de ataque é forte, com Larson, Logan Tom e Hooker. Diferente da equipe masculina, tem uma boa levantadora Lindsey Berg.

Turquia – Está seleção poderá surpreender nestas Olimpíadas. Darnel, a oposta da seleção, além de atacar bem tem um saque viagem muito forte. A líbero Kuzubasioglu, tem um bom passe.

Rússia – Conta com jogadoras experientes como a oposta Gamova, que é a bola de segurança da seleção quando é preciso virar. Andou tendo alguns problemas, mas continua uma seleção bem difícil de bater, pois tem no bloqueio e no saque, as suas principais armas.

Liga Mundial–Polônia leva o título

A final da Liga Mundial de 2012, tem um novo campeão. A seleção da Polônia, venceu os Estados Unidos por 3 x 0 (25/17, 26/24 e 25/20) e conquistou pela primeira vez a Liga Mundial e será um sério candidato ao ouro Olimpíco, em Londres.

Com uma grande atuação do ponteiro Kurek, que foi um gigante, nesta partida, atacando bolas rápidas pelo meio-fundo, que surpreendia o bloqueio americano, uma boa atuação do oposto Bartman e uma distribuição bem variada do levantador Zygadlo, a Polônia foi ponto-a-ponto construindo a sua vitória, deixando o time americano, perdido em quadra em alguns momentos, até por que, dois dos seus principais atletas, Anderson e Stanley, não atuaram bem.

 

Melhores atletas:

Atacante – Bartman (Polônia)
Bloqueio – Mozdzonek (Polônia)
Saque – Stanley (Estados Unidos)
Passe –  Aleksiev (Bulgária)
Líbero –  Ignaczak (Polônia)
Levantador – Bratoev (Bulgária)
Maior pontuador – Aleksiev (Bulgária)
Melhor jogador - Kurek (Polônia)

Classificação final:

Liga Mundial–Polônia e Estados Unidos na final

Como já havia postado ontem aqui no blog, a final da Liga Mundial, será entre Polônia e Estados Unidos, amanhã (08/07), às15:00, pelo horário de Brasília.

Os Estados Unidos chegaram a final, após vencer Cuba por 3 x 0 (25/23, 25/22 e 25/23), e a Polônia, após vencer a Bulgária por 3 x 0 (25/23, 25/20 e 25/18).

Uma final inédita para a Polônia, que vai na busca do título, contra uma seleção bem difícil de superar. A equipe americana mantêm uma postura tática constante, de poucos erros, com um bloqueio bem montado, é uma defesa bem sólida, fora o saque, que é sempre uma das principais armas dos americanos. Por outro lado, os poloneses tem hoje um dos melhores ponteiros do mundo, o jovem Kurek, versátil e com muita força no ataque e também o oposto Bartman, que é a válvula de escape da equipe quando os demais atacantes não conseguem resolver.

Jogão que não dá para perder.

Yeltsin Cup

A seleção brasileira feminina de novas, encerrou hoje a sua participação na Copa Yeltsin, perdendo para a seleção principal da Rússia, por 3 x 0 (25/22, 25/17 e 25/22), mas fez uma boa participação, principalmente por que jogou bem, com algumas falhas, mais em virtude da falta de experiência internacional, quando confrontadas com atletas, já acostumadas a decisões, como a equipe russa.

Liga Mundial–Definidas as semifinais

Sem o Brasil nas semifinais, as seleções da Polônia e Bulgária, se enfrentam amanhã (07/07) às 11:30 e logo depois Estados Unidos e Cuba, jogam às 14:45, horários de Brasília.

Nos confrontos de hoje, entre Polônia e Cuba, Estados Unidos e Bulgária, o que se viu foram partidas de bloqueios bem postados, principalmente dos americanos e poloneses, defesas funcionando bem e o saque forçado fazendo estragos, principalmente o saque americano com Stanley.

Posso dizer que para está fase final, Estados Unidos e Polônia estão em um mesmo patamar, com ligeira vantagem para os americanos, depois Cuba e por fim a Bulgária, que parecia que iria surpreender, mas pelas falhas na partida de hoje, contra os americanos, mostrou que ainda não está pronta para garantir um título importante como o da Liga Mundial, mas como jogo e jogo, tudo pode acontecer.

Yeltsin Cup

A seleção brasileira feminina de novas, perdeu hoje para Cuba por 3 x 1 (26/24, 19/25, 25/18 e 25/23), mas fazendo uma boa partida, principalmente por que está jogando com seleções que estão com seus times principais, caso de Itália e Cuba, fora a seleção da Rússia que o Brasil enfrenta amanhã (07/07) às 10:00, horário de Brasília. Já a seleção polonesa, também está com uma equipe mais jovem, pois como ficou de fora das Olimpíadas de Londres 2012, já está tratando da renovação da sua seleção.

Liga Mundial–Brasil fica de fora das finais

A seleção brasileira masculina de vôlei, perdeu agora a pouco, para a seleção da Polônia por 3 x 2 (25/23, 23/25, 25/23, 17/25 e 10/15) e está fora das finais da Liga Mundial.

O Brasil mesmo tendo perdido, jogou melhor do que contra Cuba. Pelo menos mais concentrada, com vontade de vencer e vibrando, o Brasil foi para cima da Polônia, mas na atualidade, a seleção polonesa está um nível a cima do Brasil, pelo menos nesta fase de preparação, assim como a Alemanha, Bulgária e os Estados Unidos.

Da partida o diferencial, foi o melhor aproveitamento de ataques e de bloqueios dos poloneses, que marcaram 14 pontos, contra apenas 6 do Brasil neste fundamento. O Brasil, entrou em quadra com o levantador Bruninho, o oposto Vissotto, os ponteiras Giba e Murilo, os centrais Lucão e Rodrigão, e o líbero Serginho.

A partir de agora e treinar, fazer alguns amistosos, e colocar em quadra a equipe que deve ser a titular para as Olimpíadas de Londres 2012, para que o grupo mantenha-se mobilizado e vá em busca do ouro, tarefa que desta vez não será fácil, principalmente pelo bom voleibol que as seleções citadas a cima, estão desempenhando, mas o Brasil sempre será um dos candidatos ao título.

Yeltsin Cup

Depois de passar pela Itália na estreia, hoje (05/07) o Brasil superou a Polônia, por 3 x 0 (25/18, 25/13 e 25/12) e amanhã (06/07), enfrenta a seleção de Cuba.

Liga Mundial–Brasil perde para Cuba

A seleção brasileira masculina de vôlei, perdeu para a seleção de Cuba, por 3 x 0 (19/25, 24/26 e 22/25) e amanhã, tem que vencer a Polônia para manter as chances de chegar a final.

A seleção brasileira, foi tímida em quadra, pouco agressiva, deixou os cubanos jogarem, principalmente pelos erros de saque e ataque, fora que os ponteiros Murilo e Dante não jogaram bem, e o desafogo da equipe foi com os centrais, principalmente Sidão.

Na metade do 2º set, o técnico Bernardinho, substituiu o oposto Leandro Vissotto e o ponteiro Murilo, por Wallace e Thiago Alves, respectivamente, mas mesmo com a vibração e empolgação do oposto, não foi o suficiente para reverter a situação.

Amanhã às 11:30 (horário de Brasília), Brasil e Polônia, partida que a nossa seleção terá que mostrar muito mais do que na partida de hoje, principalmente, utilizando-se mais do saque flutuante, visto que o saque viagem, não fazem efeito em seleções como Cuba e Polônia, pois eles trabalham no dia-a-dia com o saque mais forçado.

Yeltsin Cup

Já a seleção brasileira feminina de novas, começou hoje pela manhã a sua participação na Copa Yeltsin, e começou bem. Venceu a Itália por 3 x 1 (15/25, 28/26, 25/21 e 25/21) de virada.

O Brasil entrou em quadra com a levantadora Claudinha, a oposta Joycinha, as ponteiras Sassá e Priscila Daroit, as centrais Andressa e Natasha e a líbero Suelen.

Amanhã (05/07), às 08:00, enfrenta a seleção da Polônia.

Regras – Entenda a nova regra para os líberos

Para quem acompanhou Brasil e Estados Unidos pelo Grand Prix 2012, deve ter achado estranho o revezamento entre as líberos Fabi e Camila Brait, durante a partida, utilizado pelo técnico Zé Roberto Guimarães.

É que a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), alterou no ano de 2010 a regra número 19, que envolve o jogador líbero e que foi usando por algumas equipes durante a Liga dos Campeões da Europa, mas pelo que lembro, aqui no Brasil, durante a última Superliga, nenhuma equipe utilizou-se desta alteração na regra.

Resumidamente, a partir de então, quando a equipe relacionar dois líberos, o líbero, designado pelo técnico antes do começo da partida, será o líbero principal. O líbero em quadra é o líbero atuante. Se houver outro líbero, ele atuará como segundo líbero. O líbero atuante só poderá ser trocado pelo jogador regular correspondente a esta posição, ou pelo segundo líbero. O jogador regular trocado pode substituir qualquer líbero.

Antes desta mudança, o líbero reserva só podia substituir o titular uma única vez no jogo, e deveria permanecer até o final.

Abaixo a regra 19 completa:

CAPÍTULO SEIS - O JOGADOR LÍBERO 19. O JOGADOR LÍBERO 19.1 DESIGNAÇÃO DO LÍBERO 19.1.1 Cada equipe tem o direito de inscrever, dentre a lista de 12 jogadores, até dois (2) jogadores especializados defensivos “Líberos” Para as Competições Mundiais e Adultas da FIVB, quando uma equipe escolher ter mais de doze (12) jogadores, é compulsório para a equipe designar dentre a lista de jogadores, dois (2) jogadores especializados defensivos “Líberos”. 19.1.2 Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, todos os Líberos devem ser registrados na súmula antes da partida, somente nas linhas especiais e reservadas para isto. 19.1.3 Um Líbero, designado pelo técnico antes do começo da partida, será o Líbero principal. O Líbero em quadra é o Líbero atuante. Se houver outro Líbero, ele / ela atuará como segundo Líbero. 19.1.4 Em qualquer momento, apenas um Líbero pode estar na quadra. 19.1.5 O Líbero não pode ser nem o capitão da equipe nem o capitão em jogo ao mesmo tempo em que desempenha a função de Líbero.

19.2 EQUIPAMENTO Os jogadores Líberos devem usar um uniforme (ou jaleco/peitilho para o Líbero re-designado) cujas camisetas, no mínimo, devem contrastar na cor com os demais membros da equipe. O uniforme do Líbero pode ter um feitio diferente, mas deve estar numerado como os demais membros da equipe. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB o Líbero re-designado deve se possível vestir camiseta do mesmo estilo e cor da do Líbero original, mas manter o seu próprio número.

19.3 AÇÕES ENVOLVENDO O LÍBERO 19.3.1 As ações de jogo 19.3.1.1 O Líbero está autorizado a substituir qualquer jogador posicionado na linha de trás. 19.3.1.2 Ele está restrito a atuar como um jogador na linha de trás e não está autorizado a completar um golpe de ataque de qualquer lugar (incluindo a quadra de jogo e zona livre) se, no momento do contato, a bola estiver mais alta do que o bordo superior da rede. 19.3.1.3 Ele não pode sacar, bloquear ou tentar bloquear. 19.3.1.4 Um jogador não pode completar um golpe de ataque mais alto que o bordo superior da rede, se a bola é proveniente de um passe de voleio (toque) de um Líbero que está na sua zona de frente. A bola pode ser livremente atacada se o Líbero faz a mesma ação fora da sua zona de frente ou da extensão dela.

19.3.2 Trocas de jogadores 19.3.2.1 Trocas envolvendo o Líbero não são contadas como regulares. Elas são ilimitadas, mas deve haver um rally completo entre duas substituições de Líbero envolvendo um Líbero (a menos que uma penalidade cause uma rotação para a posição 4, ou o Líbero atuante se torne incapaz de jogar, tornando o rally incompleto). O Líbero pode apenas ser trocado pelo jogador com quem ele trocou. (exceto devido à lesão/doença ou quando há uma rotação forçada, causada por uma penalidade). 19.3.2.2 O Líbero atuante só poderá ser trocado pelo jogador regular correspondente a esta posição, ou pelo segundo Líbero. O jogador regular trocado pode substituir qualquer Líbero. O treinador tem o direito de substituir o Líbero atuante pelo segundo Líbero por qualquer motivo, depois de um rally completo, em qualquer momento durante o jogo. 19.3.2.3 Trocas somente devem ocorrer enquanto a bola está fora de jogo e antes do apito para o saque. 19.3.2.4. No começo de cada set, o Líbero não pode entrar na quadra até o segundo árbitro ter conferido a formação inicial. 19.3.2.5 Uma troca feita depois do apito para o saque, mas antes do golpe de saque não deve ser rejeitada, mas deve ser objeto de aviso verbal depois do fim do rally. Trocas tardias posteriores resultarão na interrupção imediata da jogada e na imposição de uma penalidade por retardamento. A próxima equipe a sacar será determinada pelo resultado da sanção de retardamento. 19.3.2.5 O Líbero e o jogador com quem trocou só podem entrar ou sair da quadra pela Zona de Troca de Líbero 19.3.2.6 As consequências de uma troca ilegal de Líbero são as mesmas daquelas das faltas de rotação. 19.3.2.7 O Líbero e o jogador trocado só podem entrar ou sair da quadra, através da "Zona de substituição de Líbero”. 19.3.2.8 Todas as trocas envolvendo Líberos devem ser registradas na folha de Controle de Libero (ou folha de pontuação eletrônica, se esta for usada). 19.3.2.9 Uma troca de Líbero ilegal pode envolver (entre outros): Trocas de Líbero antes do rally ser completado. Troca do Líbero por outro jogador que não o jogador da substituição regular. As consequências de uma troca de Líbero ilegal são as mesmas das faltas de rotação. 19.3.3 Redesignação de um novo Líbero: 19.3.3.1 O técnico tem o direito de modificar o Líbero atuante pelo Líbero reserva por qualquer razão, mas somente uma vez na partida e somente após o retorno para a quadra do jogador trocado. Esta modificação deve ser registrada na seção de Observações da súmula e na folha de Controle de Libero. O Líbero original não pode mais retornar ao jogo, pelo resto da partida. Em caso de doença ou lesão do Líbero reserva, o técnico pode designar como Líbero para o resto da partida, qualquer outro jogador (exceto o Líbero original) que não esteja em quadra no momento da re-designação. O capitão da equipe pode abdicar de todos os privilégios de liderança para ser re-designado como Líbero, se assim solicitado pelo técnico. Mudanças devidas à lesão ou doença do Líbero ou re-designação de Líbero não são contadas como trocas. 19.3.3.2 No caso deu um Líbero redesignado, o número deste jogador deve ser registrado na seção de observações da súmula.

19.4 Redesignação de um novo Líbero 19.4.1 Equipe com dois Líberos: 19.4.1.1 Quando uma equipe utiliza dois Líberos porém um deles torna-se incapaz de jogar (expulso, doente, lesionado etc), a equipe tem o direito de jogar com apenas um Líbero e o segundo Líbero se torna o Líbero atuante. Nenhuma redesignação será permitida, a menos que o Líbero atuante seja incapaz de jogar a partida e o outro Líbero também, seja declarado incapaz de continuar. 19.4.2 Equipe com um Líbero: 19.4.2.1 Se um só Líbero está registrado na súmula, caso este seja declarado incapaz de jogar, o técnico pode redesignar como Líbero para o restante da partida, qualquer outro jogador (substituição excepcional de jogador) que não esteja na quadra no momento da redesignação. O técnico (ou capitão em jogo, caso o técnico não esteja presente) deve contactar o segundo árbitro, pedindo a "redesignação". 19.4.2.2 Caso o Líbero redesignado seja declarado incapaz de jogar, outras redesignações são possíveis, porém o(s) Libero(s) original(ais) não poderá(ão) retornar ao jogo. 19.4.2.3 Se o treinador solicitar que o capitão da equipe seja redesignado como Líbero, isto será permitido, porém o capitão da equipe deve, neste caso, abandonar todos os privilégios de liderança. 19.4.2.4 No caso de um Líbero redesignado, o número do jogador re-designado como Líbero deve estar registrado na seção de observações da Súmula e na folha de Controle de Libero (ou folha de pontuação eletrônica, se esta for usada). Será atribuído ao jogador redesignado, um colete para mostrar que um novo Líbero está em jogo. 19.5 EXPULSÃO E DESQUALIFICAÇÃO Se o Libero é expulso ou desqualificado, ele / ela pode ser substituído diretamente pelo outro Líbero da equipe. Caso a equipe tenha apenas um Líbero, ela deve jogar sem Líbero durante a sanção.Ouvir

Liga Mundial–Brasil garante classificação

A seleção brasileira masculina de vôlei, garantiu vaga nas finais, que serão disputadas entre os dias 04 e 08 de Julho de 2012, na Bulgária.

Além do Brasil, estão classificados as seleções da Polônia, Cuba, Alemanha, Estados Unidos e a seleção anfitriã, a Bulgária, divididos em 2 grupos.

Grupo E	Grupo F
Bulgária	Brasil
Alemanha	Polônia
Estados Unidos	Cuba

Disputa e de todos contra todos dentro de cada grupo, classificando os dois primeiros de cada grupo.

Tabela dos jogos do Brasil

Data	Hora	Partida
04/07/2012	11:30	Cuba 3 x 0 Brasil
05/07/2012	11:30	Brasil 2 x 3 Polônia

Grand Prix–Brasil garante a prata

A seleção brasileira feminina de vôlei, venceu nesta madrugada, a seleção da Turquia, por 3 x 1 (25/21, 23/25, 25/20 e 25/15) e ficou com a medalha de prata, pela segunda colocação na tabela de classificação.

Com inicio arrasador, o Brasil usou o saque flutuante, o que desmontou o sistema de recepção da seleção turca, que não conseguia passar bem para que a sua levantadora pudesse fazer a distribuição correta, até me surpreendeu o baixo rendimento da Turquia, principalmente no 1º set.

Parece repetitivo, mas tenho que continuar salientando que o bloqueio brasileiro está muito bem, marcou 22 pontos neste fundamento, sendo 7 pontos da central Fabiana e 5 pontos da central Thaísa. O maior preocupação, continua sendo com o passe brasileiro  e os erros, principalmente de contra-ataques.

De um modo geral, a equipe vai se preparando para o objetivo maior, que é a medalha olímpica, mas vai ter trabalho com as americanas, as russas e as turcas, que jogam muito mais do que apresentaram hoje contra o Brasil. Deixaram a impressão de que esconderam um pouco o jogo, para mostrar o potência da sua seleção nas Olimpíadas de Londres, quando enfrentaram o Brasil já na primeira partida.

Melhores atletas:

Atacante – Palacios (Cuba)
Bloqueio – Thaísa (Brasil)
Saque – Darnel (Turquia)
Passe – Kuzubasioglu (Turquia)
Líbero – Zhang (China)
Levantadora – Nootsara (Tailândia)
Maior pontuadora – Hodge (Estados Unidos)
Melhor jogadora - Hodge (Estados Unidos)

 

Classificação final: